Uma mulher presidirá a União Africana (UA), bloco político e
econômico que reúne 53 países do continente, pela primeira vez a partir desta
semana.
Nkosazana Dlamini-Zuma, da África do Sul, foi eleita secretária-geral da UA,
derrotando o incumbente Jean Ping, do Gabão, que tentava a reeleição.
Em janeiro, nenhum dos dois havia conseguido a maioria de dois terços dos
votos entre as nações africanas, levando Ping a exercer um período adicional de
seis meses no cargo.
A nova líder regional é ex-mulher do presidente sul-africano Jacob Zuma e uma
das ministras há mais tempo no cargo em seu país.
Analistas indicam que sua candidature quebra uma tradição extra-oficial do
continente que costuma evitar membros dos grandes países africanos no posto de
liderança do bloco.
Além dos objetivos permanentes de promover a paz e a segurança, além de
avançar o progresso social e econômico, a agenda da UA inclui atualmente um
incentivo ao comércio intra-africano, a instabilidade política no Mali, a
crescente violência na República Democrática do Congo e a tensão entre o Sudão e
o Sudão do Sul.
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