Sexta feira (21/06) foi o lançamento do CD da banda DIKIKA na Oficia Cultural. Antes da apresentação da banda os presentes tiveram a oportunidade de ver a apresentação do grupo TerraCotta de Dança.
O Grupo é formado por:
Bateria: Jack Will,
Baixo: Marco Nagoa
Percussão: Fabrício
Guitarra: João Claudio (John)
Cavaquinho: Rogério Motta
Violão: Kainã
Sax Tenor: Tim Fernandes
Sax Alto: Lu Alves
Trombone: Joseny Dias
Trompete: Luiz Fernando Rodovalho
Vocais: Guimes Rodrigues Filho, Elaine Villar e Daniela Borela.
"Neste CD são cantadas afribrasilianamente
as vidas de Grande Othelo, Carolina de Jesus, Lélia Gonzáles,
Artur Bispo do Rosário e João Cândido. Personagens negros e negras da História
do Brasil que abençoados pelos Orixás nos fazem pulsar entre a África
e o Brasil através da mais antiga Ancestral da humanidade, uma menina negra
encontrada no sítio arqueológico Dikika na Etiópia."
"Este CD é uma contribuição para a implementação da lei federal 10.639/03 que obriga o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana em todos os estabelecimentos de ensino do país,públicos e privados,da Educação Infantil ao Ensino Superior.Por isso,o disco faz uma viagem ao passado africano da humanidade,a partir desse espaço Brasil. Assim,com o samba Orixás recebemos a benção que afro-afirma que é possível, a partir das reivindicações das tradições africanas na terra brasilis,retornar à Mãe África reconhecendo a trajetória de conquistas,lutas,sonhos e desejos que cunharam a palavra liberdade no corpo das mulheres dos homens negros.Com o samba rock de Carolina,escritora negra do quarto do despejo,damos um salto incomum na adversidade das favelas no papel francês com o jazzblusadonorap sonoro dos metais cantamos Otelo Grande na lata da memória do Cinema Nacional.No ritmo da capoeira aumentamos o contingente de resistência do Almirante Bordador,que inspirou cidadania com a revolta da chibata.Continuamos bordando no Congado o Manto de Bispo do Rosário no Rosário, um plástico negro que sabia falar com Deus mesmo estando no Xadrez.Colamos no Funk a trajetória de Lélia antropóloga blackpulsante preta e índia de Olodumaré e fizemos quase reggae na arqueologia do sítio Dikika da Etiópia onde nossa ancestral africana repousou depois de parir o Brasil e nos dar a afro-humanidade." (Encarte do CD Dikika)