Se você tentou atualizar seu currículo na Plataforma Latters do CNPq nos últimos dias já deve ter percebido a novidade. Se ainda não o fez, vou estragar a surpresa: O Currículo Lattes conta agora com um campo " cor ou raça ", de preenchimento obrigatório.
Segundo o CNPq, o preenchimento do campo com as opções "Branca", "Preta", "Parda", "Indígena" ou "Amarela" visa subsidiar a adoção de ações de promoção da igualdade racial, previstas na lei nº 12.228, de junho de 2010. É possível ainda selecionar a opção "não desejo declarar". Para enviar as alterações no currículo para publicação na plataforma é preciso selecionar uma destas opções.
Vale lembrar que a Plataforma Lattes é utilizada, sobretudo, para análise de currículos na concessão de bolsas de estudos e financiamentos de pesquisas ou concursos públicos, estando diretamente ligada aos indicadores de produção de Ciência e Tecnologia no país e na avaliação do mérito científico de candidatos.
Resta saber agora o que nosso governo federal, que tem implementado com grande empenho vários sistemas de cotas sociais, irá realizar como "ações de promoção de igualdade racial" no âmbito da Ciência. Da maneira como foi implantado e com as informações disponíveis até o momento, este campo de preenchimento do Currículo Lattes parece que será utilizado para finalidades que vão além de levantamentos estatísticos.
E você, o que pensa sobre o preenchimento obrigatório do campo "cor ou raça" no Currículo Lattes? Qual a relevância da "cor ou raça" para a produção científica brasileira?
Fonte: http://www.posgraduando.com/pos-graduacao/preenchimento-obrigatorio-de-cor-ou-raca-no-curriculo-lattes
terça-feira, 16 de abril de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Primeiro casamento tradicional entre gays na África do Sul
Dois homens se uniram numa cerimônia considerada o primeiro casamento tradicional africano entre gays. Tshepo Cameron Modisane e Thoba Calvin Sithol casaram na cidade de KwaDukuza, província de KwaZulu-Natal, na África do Sul, conforme noticia o site norte-americano Huffington Post.
Com cerca de 200 convidados, a cerimônia juntou características das tradições Zulu e Tswana, populações nativas do país africano. Os recém-casados, ambos com 27 anos, farão outra cerimônia, mais reservada, em Johannesburgo, no fim de 2013.
Os jovens agradecem o apoio das famílias, que os ajudaram a ser um casal num país e num continente tão conservador e contrário ao casamento de pessoas do mesmo sexo. Eles querem ter uma família e para isso usarão uma "barriga de aluguel".
“Ter uma família é importante para nós e essa é a principal razão para termos uma criança. Queremos que nossos filhos cresçam num ambiente saudável e que sejam amados por seus pais", disse Thoba, em entrevista ao jornal Mamba Online.
Em 2011, o GlobalPost escolheu a África do Sul como um lindo país, mas um péssimo lugar para ser homossexual. O site lembrou os "estupros corretivos" de lésbicas e o histórico de violência sexual contra mulheres e crianças no país. (a dica é do Fernando Olivieri).
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/primeiro-casamento-tradicional-entre-dois-gays-na-%C3%A1frica-005013409.html
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